É de fundamental importância
que cada sujeito reconheça que têm um corpo e que esse, responde aos seus
pensamentos, sentimentos e ao seu discurso.
Não é pequeno o número de
pessoas que sofrem de muitos males orgânicos e desperdiçam muito tempo
procurando as causas em algum mal funcionamento de seu organismo ou até na
genética.
Atendi um paciente que tinha
procurado mais de cinco especialistas para encontrar a possível causa de seu mal-estar. Na relação de especialistas consultou-se com: cardiologista,
endocrinologista, ortopedista, neurologista e gastroenterologista. Sua queixa: sentia muitas dores pelo corpo:
arritmias, dores no peito, enjoos, dores nas costas, dores de cabeça, etc. Em alguns momentos acreditou que iria ter um "ataque cardíaco"...
Como de costume, os médicos
indicaram exames específicos a cada especialidade e por fim, um indicou o tratamento psicológico, já que seus exames não "comprovaram" nenhuma disfunção
orgânica.
O paciente relutou muito, pois
“não podia acreditar” que não tinha uma
causa orgânica para seus males, já que era no físico que sentia todo o sofrimento. Disse-me: ”Como posso ser o responsável pelo que sinto
em meu corpo?”; “Como posso ter provocado tudo isso?”; “Tenho todo esse poder?”.
Os ditos acima, sinalizam que existe um enorme desconhecimento (da grande maioria) do quanto os ditos e os não-ditos afetam a vida e a existência do sujeito. Que surpresa
interessante esse homem teve, quando descobriu que sua fala e seu comportamento afetavam seu corpo,
que estava naquele momento “enlouquecido” pela forma como ele estava escolhendo
viver: trabalhava 16 horas por dia, não se permitia ter prazeres,
descansar ou tirar férias. Encarava o que fazia como uma obrigação diária, comparável ao que seu avô e seu pai tinham feito. Dizia: “Não sei fazer de outra forma, sempre os vi fazendo desse jeito”. Aqui encontramos uma identificação dele com pai e avô.
Na verdade, ele descobriu que
podia fazer diferente, finalmente se deu conta de que seu corpo tinha
limites (embora seu gozo estava em excesso, sem medida) e que era importante que ele respeitasse. E a forma como descobriu, foi se dando conta de que ele não era o seu corpo, ao contrário disso,
ele tinha um corpo, como aprendemos em psicanálise, e este estava afetado por seu discurso e também por seu
inconsciente!
O que não é dito em palavras se manifesta no corpo...
Andreneide Dantas
23/07/12
#corpo #dor #afeto #emoção #doença #psicologia #psicanálise #sentimento #dores
Andreneide Dantas
23/07/12
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Este texto vem de encontro com um paciente na clínica. Hoje, as formas de conversão são tantas e, junto à cultura da cura imediata, se pensa num remédio prático e pronto. Quando este não dá resultado, o sofrimento transforma-se em dúvida e a duvida em mais sofrimento.
ResponderExcluirEstou aqui denovo comentando sou do site rastreamentodecelular.net ,por que adoro esse blog,bom demais,muito bom msm!!!!!!me recomendaram e até hj acompanho,mais ai queria tirar uma duvida sera que esse site é bom http://detetive-particular.com ? se alguem souber me falar,e continue com mais post!! fuuuuuuuuui
ResponderExcluirEXATO, NOSSO CORPO CARREGA TUDO QUE OUVIMOS DE POSITIVO E REAGE DE CORDO COM A CARGA POSITIVA OU NEGATIVA QUE ABSORVEU. SEJA NA VIDA COTIDIANA, SEJA NO TRABALHO, NAS AMIZADES, NO LAR, NA RUA NA VIDA SOCIAL OU SEJA NÁ UNIVERSIDADE INTELECTUAL OU NA UNIVERSIDADE DA VIDA. NO ENTANTO, PARA QUE NOSSO CORPO NOS PROPORCIONO PAZ DE ESPIRITO, ALEGRIA, BEM ESTAR,E UMA VIDA LEVE SEM DORES, SEM ANSIEDAESS, SEM INSÔNIA E OUTROS INCOMODOS , VAMOS EVITAR TUDO QUE POSSA NOS INFLUENCIAR NEGATIVAMENTE. E ASSIM SEGUE A HUMANIDADE.
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