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Mostrando postagens de julho, 2020

Ansiedade Infantil

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Ainda há os que acreditam que a infância é um momento muito feliz da vida? Acreditam em uma infância onde reina a felicidade plena e a pureza de sentimentos e pensamentos?   As descobertas freudianas nos mostra que é na infância onde criamos os monstros que carregamos durante toda a vida, muitas vezes disfarçados de incapacidades, timidez, inseguranças ou doenças.   A criança ainda não tão articulada em seu discurso muitas vezes é tomada por significantes que a alienam, trazendo uma gama de inseguranças, ansiedade e infelicidade.   A ansiedade é comum em vários momentos da vida, é um sinal de alerta importante para advertir sobre os perigos possíveis, possibilitando a busca de estratégias para enfrentá-los e nos estimula a buscar situações novas, auxiliando também no nosso desenvolvimento. Neste caso, a ansiedade é bem-vinda e necessária a nossa sobrevivência.     Quando patológica, pode causar reações desagradáveis, emoções exacerbadas, emocionalmente desgastante, acompanhada de sensa

Divertida-mente

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O filme da Pixar explica de forma lúdica e criativa o papel das emoções e das memórias na formação psíquica e na personalidade de Riley, uma pré-adolescente de onze anos, mostrando de dentro para fora o trabalho das emoções para encontrar um equilíbrio frente às adversidades que a vida impõe. Abordando temas psicanalíticos como sonhos, inconsciente, luto e o papel da tristeza como emoção básica necessária na constituição do sujeito. O nascimento de Riley se dá pelo desejo e alegria de seus pais. Sabemos que quando os pais possuem desejos de alegria e amor, que são relatados muitas vezes antes de sua concepção, faz diferença na vida de cada sujeito que nasceu porque foi desejado por outro, para o bem ou para o mal. No caso de Riley, foi desejada e recebida com alegria pelos pais (a sala de controle dentro do cérebro da menina é comandada primeiramente pela alegria). As outras emoções vão chegando sem muita demora, a alegria passa a ter a companhia da tristeza, da raiva, do medo e o “noj