Filhos não podem mandar nos pais.
Parece óbvia essa frase, mas não para muitos pais, que governados por sentimento de culpa ou medo, não se autorizam a ocupar o lugar que lhes pertencem: lugar de mãe e pai, portanto, daqueles que são detentores das leis e portadores das regras.
São
eles que tem a obrigação de educar e ensinar aos filhos o que eles podem ou não
fazer!
Aqueles, que equivocadamente não
assumem essa função, ou porque viveram sob o jugo do autoritarismo dos seus
pais e afrouxam os limites e se tornam permissivos; ou porque estão "desgovernados" pela liberalização dos costumes – e acreditam que tem que ser amigo dos filhos
- provocam estragos na constituição subjetiva dos mesmos. Estragos que deixam
marcas profundas e afetam- os no físico, psíquico e consequentemente nas
relações sociais. O que vemos proliferar nas escolas, com brigas, bullying, violência.
As crianças necessitam que
os adultos que as cercam (principalmente seus pais) ensine-as a civilizarem suas pulsões e vontades desmedidas. Por isso, é imprescindível que aprendam - desde
a mais tenra infância - que não podem fazer tudo o que desejam. Porém, somente assimilarão
essa regra fundamental, se estiverem amparados por adultos que se encarreguem
de transmiti-la.
Isso significa que para esse adulto essa regra também tem que valer.
Isso significa que para esse adulto essa regra também tem que valer.
Existe uma hierarquia na
família e é fundamental que essa verticalidade prevaleça, pois se não for assim,
todos os membros da família ficarão na mesma posição. Sem regras, sem hierarquia e sem leis, quem avançará será a pulsão de
morte!
Encontramos nas famílias
chamadas pós-modernas, uma ausência dessa assimetria: pais colocam-se
como amigos ou irmãos de seus filhos, e esse fato provoca danos na formação e desenvolvimento
desses sujeitos. Pois são os pais que tem o encargo de intervir quando necessário, e quando se colocam como irmãos ou amigos, não terão autoridade para tal.
O Não é fundamental para
a constituição do ser humano, e quando ele falta, o que predominará será o
imperativo da pulsão destrutiva: a falta
de respeito, de responsabilidade, agressividade e a violência. Que se
apresenta das mais diversas formas nas famílias: filhos ordenando aos pais a
realizarem suas vontades (por mais descabidas que sejam) e em casos mais
extremos agredindo-os, batendo e até... matando-os!
Andreneide Dantas
07/03/14
#limites #leis #hierarquia # respeito #violência #agressividade # limites
Andreneide Dantas
07/03/14
#limites #leis #hierarquia # respeito #violência #agressividade # limites
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