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Hormônios da Felicidade?

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É inegável o benefício de alguns medicamentos que trazem alívio para algumas dores e aliviam sofrimentos, porém é importante cautela. Nem todas as dores e sofrimentos são aliviados farmacologicamente.  Pesquisadores da Universidade Duke, na Carolina do Norte em Outubro de 2000, enviaram para o conceituado Jornal The New York Times, um estudo que mostra que praticar exercícios físicos é mais eficiente que o antidepressivo Sertralina, no tratamento da depressão (Revista Mente e Cérebro Ano XIX). Infelizmente, deram um mínimo espaço para a publicação dessa matéria no caderno de saúde. Portanto, cuidado! Antes de tomarem medicamentos, na esperança de que eles solucionem problemas, é importante que cada um se pergunte o que está acontecendo. Pois nosso corpo não responde somente as leis biológicas, responde também ao nosso desejo - inconsciente. Nos tempos atuais, existe uma exigência para que cada sujeito responda as leis do mercado, satisfazendo suas exig...

A tarefa de educar filhos.

Essa é uma tarefa bastante trabalhosa, mas também muito gratificante. É o que reconhecem aqueles que escolhem ter filhos, mesmo tendo que abdicar do seu narcisismo para cuidar de um outro ser. No caso, indefeso, que está completamente numa situação de desamparo, que depende completamente dele. Ainda assim, essa é uma experiência maravilhosa. Mas, também é verdade que é uma experiência que dá muito trabalho, gera muitas perguntas, inquietações, dúvidas, frustrações e até medos. Medo de que não esteja fazendo a coisa certa, de que não esteja falando a palavra correta, de que não esteja dando amor suficiente (suficiente para quê?), de que não esteja realizando os desejos, colocando os limites necessários para que aquele pequeno ser falante possa se tornar um adulto sadio, etc. E para aqueles que tiverem seus filhos e não se perguntarem tudo isso, que acreditam que estão completamente certos do que estão fazendo, podemos dizer que estão muito equivocados. Estão, talvez, supri...

Você tem mania de quê?

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Muitas pessoas têm hábitos ou manias de várias coisas, outros têm superstições. Nas duas situações elas podem viver e conviver bem com elas, como se fizessem parte de seu ser. Existem aqueles que “brincam” e dizem que ‘ esses são eles’ como se fossem seus cartões de visita, o que os identificam. Por outro lado, existem hábitos ou manias mantidas em segredo: mania de deixar sapatos enfileirados, quadros milimetricamente arrumados, mania de lavar as mãos diversas vezes, de verificar se o botão do fogão está desligado, verificar se deixou a porta fechada e conferir se escreveu, mesmo, "um  trabalho ou artigo"  que queria. Muitas  manias  são sentidas como imperativos (rituais), acompanhadas sempre de fantasias e pensamentos negativos: “se não fizerem tal ato  algo de muito ruim (que pode ser até um acidente, doença ou morte ) pode acontecer com eles ou com um dos familiares”. N os dizem os pacientes. Portanto, um ciclo se repete: eles têm pensamentos ru...

Deixem seus filhos crescerem

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Alguns pais se queixam de que seus filhos são infantis, imaturos e irresponsáveis. Que não estudam, não cuidam de seus pertences, de seus horários ou não trabalham. Dizem que “não aguentam mais” levá-los de um lado para outro, como se fossem seus “motoristas”. Nos procuram para atender a seus filhos, pois acreditam que eles estão com problemas graves. É verdade que esses filhos estão com problemas, mas também é verdade que esses pais não escapam disso. Pois, acrescido ao fato de que sofrem as consequências desses comportamentos, na maioria das vezes, o comportamento dos filhos é decorrente do comportamento dos pais.  Reclamam, se queixam, porém, continuam fazendo com que essas atitudes se repitam, ou acreditam não poder fazer nada para mudar. Quando, na verdade, continuam mimando  seus filhos. Uma mulher se queixou da filha de 24 anos, que começou a fazer três cursos e interrompeu porque não gostou; outra, que sua filha saiu do trabalho porque não gostava do chefe. Nos dois ca...

Escutamos o sujeito que sofre

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Quando atendemos uma pessoa que nos procura, não atendemos um sintoma, uma doença ou uma síndrome. Atendemos um sujeito que pede auxílio ou socorro para aliviar seu sofrimento. Entendemos com isso, que mais importante que a doença que esse sujeito tenha ou um diagnóstico que ele tenha recebido (hoje em dia existe uma proliferação), é o fato de que esse mal-estar ou sintoma (por mais grave que seja) sempre significa "algo" para ele, mesmo que seja na forma de enigma. E à medida que vamos investigando, descobrimos que existiram muitos acontecimentos anteriores a ’crise ’, que não foram levados em consideração, pois na maioria das vezes foram vistos como algo que “ passaria” ou que o tempo resolveria. Até que chega um dia que aquilo que foi jogado para "debaixo do tapete", toma uma proporção tão grande, que fica impossível de ser ignorado. Pois existem situações e sintomas, que em vez de serem melhorados com o passar do tempo, são potencializado...

As dores dos Adolescentes

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                                                O período da adolescência é marcado por várias transformações: tanto físicas, psíquicas, quanto sociais. Isso traz consequências, tanto para o menino quanto para a menina. Nesse período, eles ‘’ gritam’ ’ para o mundo suas dores, que aparecem através da agressividade, rebeldias, enfrentamentos com figuras de autoridade (pais e professores) e outras vezes (cada vez mais) seus sofrimentos são mostrados e sentidos através do corpo. Nessa lista encontramos desde doenças recorrentes: como anemias, gripes, pneumonias quanto outras que são mais graves ainda: tumores, transtornos alimentares (anorexia, bulimias), problemas com drogas, ferimentos no corpo, depressões, isolamento... Todos esses males são uma forma de demonstrar que algo  não está bem. Quando recebemos esses adolescentes no consultório, nos dep...